Bolsa ainda terá que realizar adequações regulatórias, antes de abrir vagas para fundos
Empresas que procuram o serviço formador de mercado para manter continuamente ofertas de compra e venda de suas ações terão mais uma opção, além das já conhecidas corretoras. Fundos de investimento também poderão atuar como provedores de liquidez. Segundo decisão unânime da diretoria da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) comunicada hoje (02) ao mercado, as assets, através dos seus fundos, poderão atuar como provedoras de liquidez na B3, a bolsa do Brasil.
Para que os programas sejam abertos aos fundos, a B3 ainda terá que adaptar seus regulamentos e manuais. Após realizadas todas as adequações regulatórias, a bolsa deverá abrir vagas para que fundos se credenciem nos programas disponíveis atualmente apenas para corretoras, bancos e não-residentes.
Procurado especialmente por empresas de menor porte que buscam manter a oferta de seus papéis de forma regular e contínua durante a sessão de negociação, o formador de mercado facilita os negócios e reduz movimentos artificiais nos preços dos produtos. Com a autorização da participação dos fundos neste serviço, a bolsa do Brasil avalia que o mercado financeiro e de capitais como um todo poderá evoluir.
“Atualmente, a indústria de fundos é uma das principais provedoras autônomas de liquidez em diversos ativos do mercado de capitais. Essa decisão dá a possibilidade de que os fundos em geral, além de colaborarem com a liquidez de mercado, também possam usufruir de benefícios concedidos pela B3 aos formadores de mercado”, afirma Luís Kondic, diretor-executivo de produtos e dados da B3.
Fonte: Valor Investe.
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